Sem título, 2013
Série Coyote
Fotografias com intervenções, 15 x 21,5, cada, políptico de 10 partes
Doação Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul
Aquisição
Doação Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, 2021
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Comentários/Dados históricos
Coyote (Coiote) é uma série de colagens de fotografias digitais, na qual Alejandra Dorado faz uma intervenção no retrato familiar do século XIX, os casamentos, os batizados, as fotos que marcam os momentos que a família quer lembrar e comemorar. Interfere a normalidade das representações que controlam nossas relações sociais substituindo os rostos com cabeças de cachorros, girafas e cervos. “Coyote” é a palavra com a qual se nomeia a pessoa nascida de uma índia e um mestiço, é um duplo mestiço. Quando Dorado trabalha sobre imagens de outro tempo, de outros imaginários, e as mistura com animais, faz, ela mesma, uma obra “coyote”. As crianças, o grupo familiar, os amigos, mudam em grupo humano-animal. Uma forma de coexistência que junta o arquivo que Alejandra elabora as propostas e leituras de um feminismo que aproxima o humano e o não humano. Um feminismo que se vincula aos debates sobre o Antropoceno e ao domínio (destrutor) com o qual o humano, como espécie que concebe e dispõe do mundo desde a sua posição de supremacia, desmonta as condições da própria vida no planeta.
Texto Bienal do Mercosul
Exposições e prêmios
12° Bienal do Mercosul, Porto Alegre, RS, 2021 (online)