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Invasão Colonial meu Corpo Nosso Território
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Miniatura
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Número de registro
MAC1631
Título
Invasão Colonial meu Corpo Nosso Território
Série
YvY Opata
Autoria
Ano
2019
Denominação
Material/Técnica
Suporte/Mídia
Dimensões
35,5 x 110 cm
Texto para etiqueta
XADALÚ TUPÃ JEKUPÉ
(Alegrete, RS, Brasil, 1985)
Invasão colonial meu corpo nosso território, 2019
Fotomontagem sobre papel, 35,5 x 100cm
Doação do artista por intermédio do Clube de Colecionadores AAMACRS
Aquisição
Doação artista
Condições de reprodução
O uso de imagens e documentos é permitido para trabalhos escolares e universitários com caráter de pesquisa e sem fins lucrativos. Junto à reprodução, deve sempre constar obrigatoriamente o crédito à fonte original (quando houver) junto ao crédito: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. Os direitos autorais são de propriedade de seus respectivos detentores de direitos, conforme a Lei de Direitos Autorais (LDA – Lei no 9.610/1998). O MACRS não detém a propriedade de direitos autorais e não se responsabiliza por utilizações indevidas praticadas por terceiros.
Comentários/Dados históricos
Obra datada de 2019, de autoria do artista Xadalú Tupã Jekupé, intitulada “Invasão Colonial meu corpo nosso território”. A obra foi doada pelo artista e encontra-se no Museu de Arte Contemporânea do RS (MACRS).
Exposições e prêmios
Galeria Sotero Cosme/Museu de Arte Contemporânea do RS (MACRS), 6º andar Casa de Cultura Mario Quintana, 2020, exposição “Invasão Colonial Yvy Opata - A Terra vai acabar.
|Exposição - "Palácio Contemporâneo", Palácio do Piratini. (2022)
|Exposição - Entre materialidades e poéticas: as crianças pequenas e o acervo do MACRS, Galeria Augusto Meyer, MACRS (2024)
Mídias relacionadas
"A obra foi produzida por meio de diversas imersões em uma aldeia da etnia Guarani Mbya, que sofre constantemente ataques de homens armados. Foram fotografados indígenas da aldeia e colocados digitalmente coletes à prova de balas com o nome de sua etnia. A aldeia resiste há dois anos sem água e luz à beira do rio Guaíba, isolada por uma cerca e seguranças fortemente armados. São ameaçados e intimidados diariamente com tiros, gritos e deboches. Divido aqui o relato do Cacique Karai Mirim: “por volta das 20 h, escutamos um forte barulho na mata. Ouvimos gritos em volta das barracas e saímos em grupos. De frente para nós, cinco homens empunhavam armas de fogo. Nos mandavam sair ou morreríamos. Então Timóteo falou: ‘Apontar a arma para mim é fácil, qualquer um pode fazer isso. Mas você não pode apontar sua arma para aquilo que acredito. Nem você nem ninguém. Queria ver você apontar uma arma para o vento, o sol, a chuva, as estrelas. Isso você nunca vai conseguir’”."
DasArtes, 2022. Disponível em: .