“Matéria Difusa” apresenta trabalhos de artistas cujas obras nos conduzem a diferentes percepções da realidade. São desenhos, fotografias, objetos, instalações que criam fricções entre si, produzindo novos sentidos sobre a arte, o tempo e o que nos cerca. Simultaneamente, essas obras nos permitem uma reflexão tanto sobre a natureza e o papel de uma coleção pública de arte contemporânea quanto sobre o próprio campo da arte, sua multiplicidade de procedimentos e materiais, seus jogos de linguagem, sua relação com os contextos políticos e sociais.
Com base na noção de materialidade difusa, algo que de fato se espalha por todas as direções possíveis e que fala tanto dos materiais propriamente ditos quanto das problemáticas abordadas, foram estabelecidas pela curadora três perspectivas interrelacionadas, acentuando temáticas e conceitos partilhados por diferentes artistas: Língua-viva, Imargem e Corporificações. Destas, será apresentado, em Bagé, somente Língua-viva, na qual encontram-se trabalhos em que podemos perceber uma investigação não só sobre a palavra enquanto elemento gráfico e/ou poético, mas também sobre uma ideia de escrita e inscrição, gestualidade e materialidade de enunciados capazes de nos transportar para reflexões de diversas ordens.
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