-
Espaço iluminado de uma intensa irrealidade
- Voltar
Anexos
-
EV2013.15
-
EV2013.15 1
-
EV2013.15 2
-
EV2013.15 catálogo menor
Título
Espaço iluminado de uma intensa irrealidade
Tipo de atividade
Ano
2013
Período
Início
10/07/2013
Término
11/08/2013
Artistas/Participantes
Curadoria
Realização
AAMACRS
|Realização: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul
Origem das obras
Descrição
Adriana Conti Melo inaugura exposição de pinturas inspiradas na obra de Mario Quintana no mês de aniversário do poeta.
Espaço iluminado de uma intensa irrealidade é o nome da exposição que a artista plástica paulista Adriana Conti Melo apresenta no Museu de Arte Contemporânea do RS, na galeria Xico Stockinger da Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre/RS, entre os dias 10 de julho e 11 de agosto. O nome da exposição e da maioria das pinturas é obtido a partir de leituras da obra do poeta Mario Quintana, espécie de homenagem e reconhecimento da artista ao gaúcho que dá nome ao espaço cultural onde fica o Museu.
Nesta exposição Conti Melo dá continuidade ao seu trabalho de pesquisa e exploração da intersecção entre as cores e as linhas, formando espaços que se evidenciam mais de forma pictórica do que planejada, reforçando o seu nome no cenário artístico brasileiro. Como diz a curadora da exposição Kátia Canton, a artista “passou a construir um universo próprio de camadas, com planos de cor, jogos de perspectivas imperfeitas, linhas que cortam a superfície e acabam ganhando um lugar graças à cor. Resulta-se num singular labirinto, numa beleza que é também repleta de estranhamento”.
E essa beleza é reforçada pela potência dos traços e da pintura, convidando o espectador a criar um paralelo com alguma imagem de seu repertório próprio, a mergulhar na busca de onde darão as portas, janelas ou escadas que se insinuam nas telas. Conti Melo parece questionar o espectador das certezas sobre o domínio dos lugares, “busco imagens referenciais que me impactem, que conversem com o meu banco de emoções internas, que me façam pensar ou imaginar alguma possível cena da minha vida. Começo a construí-las a partir do fundo negro e me liberto do guia de partida, por isso costumo dizer que são espaços que se fundem da minha emoção e do pedido das cores, ganhando vida própria e que terão outras interpretações dependendo de quais emoções aportam quem na frente delas se coloca”.
São treze pinturas, a maioria de grande formato, que não deixam o visitante passar ileso, nem neutro, como diz Canton: “nessas passagens que não nos guiam a lugar algum, nos resta ficar na própria companhia e presença. Penetrando as telas com o olhar, permanecemos em nossas próprias entranhas. Estamos, longe de casa, mas passíveis de captar algum resíduo de familiaridade e afeto. Nos contornos dos degraus, na angularidade de alguma porta podemos associar memórias, encantados que estamos com a gradação de cores. Nesse momento, então, podem surgir relações de tempo e espaços – identificações com detalhes de lugares que já vimos ou já vivemos. Cria-se ali, um passeio pela própria história”.
Adriana Conti Melo (1965, São Paulo, SP) graduou-se em Desenho Industrial pelo Mackenzie. Exposições Individuais: Espaço iluminado de intensa irrealidade – MACRS - Porto Alegre – 2013; Estás dentro - Galeria Central/Ímpar - São Paulo – 2012; Coletivas: Indepêndencia ou Morte – Ateliê Fidalga – 2012; AlugaseVille – Galeria Central – São Paulo 2012; Aluga-se Na Dconcept – Galeria Dconcept –São Paulo -2012; Quase a última foto - Fotogaleria Virgílio Calegari Porto Alegre – 2012; Galeria Ímpar - São Paulo – 2011; Meio Quilo -Museu Eugenio T Leal – Salvador – 2011; Convivendo com arte – Conhecendo Artistas Banco Santander - São Paulo – 2011; Boîte Invaliden - Invaliden1 – Berlim – 2011; About Change – World Bank – Washington DC – 2011; PhotoFidalga Quase Galeria – Espaço T – Porto/Portugal 2010; Ateliê Fidalga no Paço das Artes - Ateliê Fidalga 2010; Nos limites da arte Ateliê Fidalga – Funarte SP – 2009; PhotoFidalga Carpediem – Lisboa -2009.
Kátia Canton é natural de São Paulo, estudou arquitetura, formou-se em jornalismo e dança moderna. Cursou Literatura Francesa no Cours Superière de Nancy na França. Em 1987 foi residir em Nova York, trabalhando para vários jornais e revistas, como o Jornal da tarde e O Estado de São Paulo, a revista Isto É, Vogue, Elle, O Expresso de Portugal, além de revistas norte-americanas de arte, como Art in America e Artforum. Fez doutorado em Arte e Interdisciplinaridade na New York University. Trabalhou no departamento de Arte-Educação do MoMA (Museum of Modern Art). Em 1994 de volta ao Brasil, torna-se professora e curadora do Museu de Arte Contemporânea da USP, em São Paulo.
Condições de reprodução
O uso de imagens e documentos é permitido para trabalhos escolares e universitários com caráter de pesquisa e sem fins lucrativos. Junto à reprodução, deve sempre constar obrigatoriamente o crédito à fonte original (quando houver) junto ao crédito: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. Os direitos autorais são de propriedade de seus respectivos detentores de direitos, conforme a Lei de Direitos Autorais (LDA – Lei no 9.610/1998). O MACRS não detém a propriedade de direitos autorais e não se responsabiliza por utilizações indevidas praticadas por terceiros.