Na atividade, que integra a programação do Dia Internacional da Visibilidade Trans (celebrado em 31 de março), o Setor Educativo do Museu destaca o trabalho da artista Felipa Queiroz, cuja obra “Sem título” (2019) integra o acervo do MACRS. A obra abre caminho para uma discussão sobre a pintura expandida, a presença de jovens artistas na coleção e suas implicações no pensamento educativo.
Felipa Queiroz desloca a pintura de sua função tradicional de representação para transformá-la em um elemento ativo na construção do olhar. Em suas instalações, a tela assume presença física, dissolvendo limites entre suporte e imagem, entre dentro e fora. Seu processo emerge da relação intuitiva com os materiais: as manchas surgiram no próprio preparo da tela, desafiando a lógica das etapas pictóricas e incorporando o acaso como parte da composição.
“A pintura também espalhou para o verso, de maneira que eu faço questão que essa obra seja sempre exposta de um jeito que o espectador possa circular em torno do trabalho”, afirma a artista. Dessa forma, a obra reforça a sua dimensão espacial e convida o espectador a circundar todos os seus lados.
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