Biografia
Como artista plástica, participou de exposições no Brasil, nos Estados Unidos, na China, na Itália, na Argentina, no México, na Alemanha, em Cuba, no Canadá e na Polônia. Como poeta, publicou em diversas antologias, jornais e revistas. É autora do livro de poesia Primavera.
Ao longo da carreira, recebeu prêmios pelo país afora, entre eles, a medalha Juscelino Kubitschek, em 1993, em Brasília, a Enciclopédia Literária, também em 1993, no Rio de Janeiro, e a Cruz do Mérito Cultural, em 1994. Também foi agraciada com o título de Cidadão Honores Causa do Rio Grande do Sul, em 2004.
Sua última exposição em Caxias ocorreu em 2013. Na época, Remy estava há dois anos sem trabalhar por conta do reumatismo, doença que a acompanhou durante muito tempo. Mas teve forças para expor trabalhos de pintura, alguns inéditos, na Galeria Arthista Um.
Agraciada com diversos prêmios, ela ocupava a cadeira número 17 da Academia Caxiense de Letras e presidiu a Academia Caxiense de Letras de janeiro de 1998 a dezembro de 1999.
A premiada poeta e artista plástica Remy de Araújo Soares morreu no Hospital Pompéia. As causas do óbito não foram divulgadas. Natural de Vacaria, Remy residia em Caxias havia vários anos. Segundo amigos, ela era viúva e mãe de duas filhas.
Além da escrita e da pintura, Remy trabalhava com litografia desde os anos 1980, técnica que precisou ser adaptada por conta do reumatismo nas mãos. A arte Naïf, classificada como "ingênua", norteava do trabalho de Remy, que costumava retratar sempre igrejinhas e madonas, encantando pela simplicidade e delicadeza de traços. fonte: https://artesvisuais.caxias.rs.gov.br/index.php/Remy-de-Ara%C3%BAjo-Soares