Biografia
O médico, radiologista por profissão, também já se tornou empresário e fez mestrado em Administração. Ele é fotógrafo por paixão. A facilidade em tirar fotos foi descoberta instintivamente, em uma de suas tantas viagens. Talento que também acompanha o profissional em sua organização cada vez que seleciona suas imagens para montar uma obra. Ele já lançou outras publicações fotográficas: Desassossego da cor, Desassossego da luz, Mongólia, Black white and color, Window, Bricks e Namastê, além de dois títulos literários, Cartas a uma mulher carente e Desesperadamente vivo. Amaral afirma ter como referência o francês Henri Cartier-Bresson, colecionando o mundo através de suas câmeras fotográficas, o que o faz garantir que tem material para mais trabalhos: "Eu tiro foto onde vou e, muitas vezes, procuro não registrar nenhuma caracterização do lugar".
Entre outros desafios curiosos que já enfrentou, cita ter quebrado a mandíbula em uma navegada, o que não o impediu de retornar à atividade. Em 2010, velejou de Cidade do Cabo, na África do Sul, à Bahia, como cozinheiro de bordo, "sem nunca repetir um único cardápio durante os 28 dias da travessia". Depois disso é que se dedicou à escrita de Cartas a uma mulher carente, lançado em março de 2010. Foi então que se tornou um catador de lixo, como se define, porque ele diz que os livros são como os quadros do artista visual Vik Muniz, feitos no lixão do Gramacho: "O artista, assim como o escritor, revira as profundezas do lixo em busca do material que será transformado em arte". Na sequência, começou a fazer livros de fotografia. Porém o que Amaral assegura ser relevante na sua biografia foi o encontro com Beatriz (a esposa), que o levou até Olavo, Pedro e Felipe (os filhos). fonte: https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/2017/07/cadernos/panorama/576194-trilha-de-projetos-fotografo-ney-amaral-lanca-livro-e-exposicao-na-bolsa-de-arte.html