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Sem título
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Miniatura
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Número de registro
MAC0269
Título
Sem título
Série
Sudário
Autoria
Ano
2019
Denominação
Material/Técnica
Suporte/Mídia
Dimensões
177 x 204 cm
Local de produção
Ficha Técnica
Allan Seabra
São Paulo, SP, 1989
Sem título, 2019
óleo sobre tela, 177 x 204 cm
Doação artista
Aquisição
Doação artista
Créditos da fotografia
Condições de reprodução
O uso de imagens e documentos é permitido para trabalhos escolares e universitários com caráter de pesquisa e sem fins lucrativos. Junto à reprodução, deve sempre constar obrigatoriamente o crédito à fonte original (quando houver) junto ao crédito: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. Os direitos autorais são de propriedade de seus respectivos detentores de direitos, conforme a Lei de Direitos Autorais (LDA – Lei no 9.610/1998). O MACRS não detém a propriedade de direitos autorais e não se responsabiliza por utilizações indevidas praticadas por terceiros.
Exposições e prêmios
Experiência Redoma, Cúpula da Casa de Cultura Mario Quintana, MACRS, 2019
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O trabalho artístico de Allann Seabra tem origem na música erudita, sua primeira formação. Já nas artes visuais, iniciou sua produção com esculturas criadas a partir de objetos que eram descartados da fábrica de sua família. Da escultura, passou a se dedicar à gravura, em matrizes que gravou sobre a partitura de uma música de Beethoven. Agora, em “Sudário”, apresenta sua produção mais recente no campo da pintura, cujo resultado é obtido unicamente pela ação do corpo do próprio artista – coberto de tinta – sobre a tela, sem a utilização de instrumentos como pincéis ou espátulas. “Dessa forma, o artista investiga seu corpo e desdobramentos, em uma íntima relação com a pintura. O resultado é intrigante, forte e belo”, comenta a galerista Bianca Boeckel.
Inspirado principalmente pela série “Antropometria” (1960), de Yves Klein – em que modelos nuas eram cobertas de tinta, e posteriormente se “carimbavam” em telas ou eram arrastadas sobre o suporte, imprimindo assim as obras icônicas do artista –, Allann Seabra faz uso deste processo como referência, porém utilizando seu próprio corpo. Em suas observações: “Acredito que desta forma, o artista se aproxima ainda mais de quem terá contato com a obra, seja o espectador ou o colecionador”. O título “Sudário”, meramente poético, propõe a evidência da presença de um corpo na elaboração da obra.
Se, por um lado, Allann Seabra busca uma libertação em relação às técnicas tradicionais, por outro, se preocupa com uma coesão estética, um equilíbrio pictórico e de contraste. “Os movimentos são abstratos e sensoriais, em gestos largos, espaçados como em uma música. Não são planejados, mas o resultado sim. Em telas de grande porte, busco transmitir uma sensação de explosão de movimentos, texturas, de expressão”, conclui o artista.
Reportagem: https://artebrasileiros.com.br/tag/allan-seabra/. Acesso em 20/06/2024



