Para marcar o Dia Internacional da Mulher em 2019, o Museu de Arte Contemporânea do RS apresenta a intervenção urbana "Visíveis: Mulheres Contemporâneas". Ao anoitecer do dia 08 de março, serão projetadas do Jardim Lutzenberger da Casa de Cultura Mario Quintana na fachada cega do edifício ao lado − transformada em grande tela − obras de cinco artistas gaúchas. O público acompanhará ao ar livre uma seleção de videoarte, séries fotográficas e registro de performance. A seleção tem curadoria de Henrique Menezes, membro do Comitê de Acervo e Curadoria do Museu, e apresenta um recorte da produção recente de Rochele Zandavalli (1980), explorando a representação simbólica do corpo feminino e a auto-censura nas redes sociais, de Andressa Cantergiani (1980) com o registro da performance Combate, Isabel Ramil (1989) e as obras Tempo e Coca Cola Êra Êra, Julha Franz (1993) com o vídeo Insaciável e Mariani Pessoa (1995) com a série de fotografias Casamento de Mary People.
As reflexões envolvendo o feminino cresceram em importância e profundidade nas últimas décadas, assumindo discursos de empoderamento nos mais diversos campos do conhecimento. O debate tem recebido visibilidade também no sistema das artes, chegando aos circuitos institucionais: em 2017, o coletivo feminista Guerrilla Girls apresentou uma exposição retrospectiva no MASP e a mostra “Mulheres radicais: arte latino-americana” foi exibida em Los Angeles, Nova Iorque, chegando à Pinacoteca de São Paulo - para citar duas produções artísticas recentes. Além disso, o tema da próxima Bienal do Mercosul será sobre o universo feminino.
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