A exposição de Magna Sperb, intitulada "Metamorfose", explora a transformação artística e conceitual da artista, evidenciando o amadurecimento de sua poética. Inspirada no ciclo de vida da borboleta, Magna transita da pintura para a fotografia, desvelando o contraste entre o ideal de beleza e a realidade crua da existência. Inicialmente focada em representações de estereótipos de beleza feminina a partir de revistas de luxo, suas pinturas retratavam juventude, prazer e perfeição. Contudo, a artista introduz uma desconstrução visual ao sobrepor insetos às imagens, simbolizando o desgaste e a fragilidade da condição humana frente ao tempo, à velhice e à morte. A transição para a fotografia intensifica essa reflexão, capturando a ação de baratas sobre as revistas e expondo as camadas ocultas do que é consumido e descartado.
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