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Invasão colonial “Yvy Opata”
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Título
Invasão colonial "Yvy Opata"
Tipo de atividade
Ano
2020
Período
Início
22/01/2020
Término
08/03/2020
Artistas/Participantes
Realização
O 6º Festival Kino Beat – Arte em Movimento foi selecionado pelo edital de patrocínios culturais incentivados da Oi, conta com o apoio do Oi Futuro e com financiamento da Lei de Incentivo à Cultura – Pró-Cultura RS – Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
|Realização: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul
Origem das obras
Descrição
A exposição “Invasão colonial ‘YVY OPATA’ a terra vai acabar”, do artista Xadalu, entra em cartaz na Galeria Xico Stockinger, do Museu de Arte Contemporânea do RS (MACRS), na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) a partir de 21 de janeiro. A atividade encerra o “Festival Kino Beat – Arte em Movimento”, que nesta 6ª edição, iniciada em novembro de 2019, convida a público a refletir sobre algumas urgências do presente.
A abertura acontece às 19h, com a presença do cacique geral Mburuvixá Tenondé Cirilo, que fará uma fala às 20h. A mostra segue aberta para visitação até 8 de março, de terças a sextas-feiras, das 10h às 18h; e sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h. A entrada é gratuita.
A exposição individual reúne fragmentos de diversas imersões do artista Xadalu em aldeias Guaranis. As obras registram o estado atual em que as aldeias se encontram, os conflitos originados pelas retomadas de suas terras e as constantes ameaças de grupos armados que intimidam as comunidades tradicionais.
A medida que a cidade cresce geograficamente, a aldeia diminui e, automaticamente, os sonhos sofrem interferências na transição para outro mundo. “Sendo o único lugar seguro, as cidades celestiais são o local de onde viemos e para onde vamos depois de nossa passagem aqui na terra. Mas a tekoa continua protegida de alguma maneira por Nhanderu, o motivo de nossa resistência há mais de 500 anos. O trovão de Tupã lá fora mostra sua força de anunciar o tempo passado que o raio cruzou e já não existe mais, e o sol mostra seus raios e nos permite caminhar sobre eles”, conta o artista, que também é responsável pela curadoria da exposição.
De acordo com o curador do festival, Gabriel Cevallos, o Kino 2019 se desenvolveu a partir de premissas que convidam à reflexão sobre algumas urgências do presente. “Estas ideias iniciais substituem uma palavra central ou um tema fixo para esta edição, e lançam, de forma aberta, possibilidades para se sentir o mundo em conjunto – ficção, natureza, percepção, conciliação, território, mutação, esperança, mundos possíveis: estes são alguns dos pontos de partida para se imaginar o 6º Kino Beat”, revela.
“Uma outra forma de se repensar os impactos do colonialismo, é assumir como válido o conhecimento produzido pelos povos originários. Ao atuar como um mensageiro entre dois mundos, o artista visual Xadalu traduz parte deste conhecimento e visão de mundo dos índios Guaranis, em obras de arte. O seu processo de escuta atenta e trabalho compartilhado com as aldeias ressaltam a sua reverência e urgência em dar visibilidade a este mundo que resiste em existir”, afirma o curador do festival.
Condições de reprodução
O uso de imagens e documentos é permitido para trabalhos escolares e universitários com caráter de pesquisa e sem fins lucrativos. Junto à reprodução, deve sempre constar obrigatoriamente o crédito à fonte original (quando houver) junto ao crédito: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. Os direitos autorais são de propriedade de seus respectivos detentores de direitos, conforme a Lei de Direitos Autorais (LDA – Lei no 9.610/1998). O MACRS não detém a propriedade de direitos autorais e não se responsabiliza por utilizações indevidas praticadas por terceiros.