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Cine Esquema Novo em Acervo
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Anexos
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EV2022.21-1
Título
Cine Esquema Novo em Acervo
Tipo de atividade
Ano
2022
Período
Início
18/11/2022
Término
23/11/2022
Artistas/Participantes
Denise Gadelha | Diego Paulino | Dirnei Prates | Elaine Tedesco | Eliane Chiron | Guerreiro do Divino Amor | James Zortea | Leandro Sette | Luiz Roque | Manuela Eichner | Rafael Berlezi | Rebeca Stumm | Regina Silveira
Curadoria
Colaboradores
Cine Esquema Novo, Cinemateca Capitólio - Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Goethe-Institut Porto Alegre, Associação dos Amigos do Museu de Arte Contemporânea do RS
Realização
AAMACRS
|Realização: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul
Origem das obras
Descrição
Com realização do CEN, da Cinemateca Capitólio - Prefeitura Municipal de Porto Alegre e do MACRS - Secretaria de Estado da Cultura do RS, a mostra, que contará com sessões no Capitólio e exposição na Galeria Sotero Cosme, é uma atividade que antecede a 15ª edição do festival, que ocorrerá em 2023.
O recorte temporal, com curadoria de Jaqueline Beltrame e Ramiro Azevedo, sócios do CEN, tem início em 2003, ano da primeira edição do projeto, quando o festival “buscava ser janela de exibição para obras inovadoras, ousadas, disruptivas, e que tinham no suporte digital a ferramenta ideal para a experimentação - ainda que a mesma ocorresse também em película, principalmente super 8 e 16mm”, revela Jaqueline, diretora do Cine Esquema Novo.
Ao longo dos anos, e como decorrência natural deste foco curatorial, o festival assumiu um perfil de hibridismo entre cinema e artes visuais, expandindo os espaços e formas de exibição: “passamos das sala de cinema, para as galerias, ruas, internet, um barco em movimento, monumentos públicos, prédios; buscando sempre a reflexão sobre o que vemos. Somadas à experimentação visual, de formato, ou de narrativa, as questões sociais e políticas da nossa sociedade voltaram a ser, cada vez mais, catalisadoras de grande parte dessa produção audiovisual - o que, na arte, potencializa a força da reflexão sobre os tempos vividos”, afirmam os curadores.
Pensando na preservação do audiovisual e na reflexão sobre estas obras de diversas estéticas, temáticas, conceitos e espaços, o festival criou o Acervo CEN com o intuito de instigar artistas e público a repensarem suas próprias experiências através do audiovisual. Este acervo vem a público pela primeira vez nesta mostra em que é possível assistir uma pequena parte das obras que o constituem. Entre os artistas integrantes do acervo e cujas obras serão exibidas estão nomes que transitam com seus filmes em festivais e salas de cinema, como Filipe Matzembacher e Márcio Reolon, Anita Rocha da Silveira, Felipe Bragança e Marina Meliande, Fabio Rodrigo, e artistas cujas obras encontramos em bienais, galerias, ou ainda que transitam entre espaços, como Carlos Nader, Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, Jonathas de Andrade, Romy Pocztaruk, Welket Bungué.
A mostra abre diálogo com o acervo de videoarte do MACRS, que conta com a curadoria de Roger Lerina para esta seleção. A proposta para a realização na Galeria Sotero Cosme foi a de exibir obras do acervo do museu que se relacionassem diretamente com obras do acervo do festival, integrantes da programação. “O acervo de obras audiovisuais do MACRS é um precioso apanhado de experimentações em diversos formatos criadas por artistas brasileiros desde a década de 1970. A parceria proposta pelo CEN proporciona um rico cotejamento de estéticas, poéticas e ideias entre criadores que exploram as potências da visualidade”, explica o curador.
Dentre as 41 obras exibidas, 13 estarão expostas na Galeria Sotero Cosme. O restante contará com exibições na Cinemateca Capitólio de 18 a 20 de novembro com entrada franca. No sábado, 19 de novembro, às 19h, o Capitólio recebe uma conversa sobre acervos audiovisuais com a presença de Marcus Mello (Cinemateca Capitólio), Adriana Boff (MACRS) e Jaqueline Beltrame e Ramiro Azevedo (Cine Esquema Novo).
Condições de reprodução
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