As obras apresentadas em Diante da Matéria exploram tensões e diálogos entre opostos: o racional e o intuitivo, a forma geométrica e a expressão orgânica, a precisão da linha e a espontaneidade da mancha, evidenciando o caráter plural da produção contemporânea. Os artistas em exposição demonstram uma postura investigativa, problematizando tradições e revisitando suas trajetórias. Destacam-se a síntese minimalista das estruturas de Túlio Pinto, em contraste com seus desenhos de rigidez e autonomia; as encáusticas de Fernanda Valadares; e o retorno vigoroso de Ubiratã Braga à pintura. A ambiguidade entre fotografia e pintura é provocada pelas imagens de Fabio Del Re e Frantz, enquanto Gonzaga desafia os limites entre escultura e desenho. O caráter fragmentado e memorial dos trabalhos de Mariza Carpes, bem como a visceral instalação de Dione Veiga Vieira, compõem um panorama em que espaço, corpo e matéria se conectam de forma pulsante.
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