Nascido em Manaus em 1976, ainda na infância mudou-se para Recife, onde graduou-se em Artes Visuais pela UFPE (2002). Atualmente vive entre Paris e Rio de Janeiro.
Seu trabalho tem se desenvolvido através de imersões em diversas paisagens rurais, suburbanas ou florestais ao redor do mundo. Com práticas bastante corporais, suas criações assemelham-se a ritualizações que ressignificam os espaços e seus elementos por meio da performance ou de construções manuais in situ. Suas mídias principais são fotografia e vídeo, gerando uma intrigante iconografia entre o real e o fantástico. Em contextos institucionais já realizou importantes instalações site specific e em seu ateliê tem práticas voltadas ao desenho e a escrita. Suas obras possuem alto teor subjetivo e, de forma indireta, abordam questões políticas centrais das discussões socioambientais atuais, expondo as relações conflituosas entre a humanidade e sua lida utilitária da natureza.
Expondo desde 1999, Braga foi nomeado a diversos prêmios internacionais e recebeu alguns dos principais prêmios para arte contemporânea do Brasil, a exemplo do Prêmio Marcantonio Vilaça Funarte 2009, do Prêmio PIPA 2012 e do Prêmio MASP Talento Emergente 2013. Em 2012 participou da 30ª Bienal Internacional de São Paulo. Um ano depois exibe a obra Tônus no Cinema do MoMA PS1 em Nova York. Em 2016 realizou individual no Palais de Tokyo (Prêmio SAM Art Projects), Paris. Possui obras em acervos particulares e institucionais no Brasil e no exterior, como MAM-SP, MAM-RJ e Maison Européenne de La Photographie - Paris.