Regina Silveira (n.1939) nasceu em Porto Alegre, Brasil e vive em São Paulo. Ao longo de mais de seis décadas, Silveira, figura crítica da arte conceitual brasileira, investigou a tensão entre espaço real, perspectiva espacial e ilusões, enredando significado político em mídias gráficas e instalações que respondem a specific sites. Reconhecido pela exploração do espaço por meio de construções geométricas, o trabalho de Silveira, recentemente expandido pelo uso da mídia digital, é celebrado tanto por seu rigor conceitual quanto por seu impacto formal.
Formada como pintora pelo Instituto de Artes da Universidade do Rio Grande do Sul em 1959, na década de 60 iniciou sua formação artística sob a tutela do pintor expressionista Iberê Camargo, e logo incluiu a xilogravura e a litografia entre suas práticas artísticas. Trabalhando com mídia gráfica expandida desde sua primeira estadia na Espanha (1967), com bolsa do Instituto de Cultura Hispanica, mudou-se para Porto Rico em 1969, para lecionar e trabalhar na UPR Mayaguez Campos. De volta ao Brasil, em 1973, Silveira foi contratado para lecionar na Fundação Armando Alvares Penteado e na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo em 1974. Doutora em 1984 pela ECA/USP, a artista tem uma extensa carreira docente.
Desde os anos 60 expõe individualmente e participa em várias Bienais e mostras coletivas, nacionais e internacionais. Tendo recebido bolsas da Fundação Guggenheim (1991), Pollock Krasner (1993) e Fundação Fubright (1994), sua obra está representada em diversos museus e coleções, no Brasil e no exterior.