Biografia
Cavalinho é doutoranda em Artes Visuais pela UERJ, mestre em Artes Visuais pela UFRGS e mestre em Psicologia Clínica pelo Núcleo de Estudos da Subjetividade Contemporânea da PUC-SP. Entre as principais exposições estão Folha de Papel (Museu Paranaense, 2022) e Esqueleto no guarda-roupa (Casa de Cultura Mário Quintana, 2021). Entre as coletivas, participou do 67º Salão Paranaense de Arte Contemporânea (MAC-PR, 2022), Território Provisório (Galeria Ecarta, 2021) e CUBIC- Circuito Universitário da Bienal de Curitiba (Bienal de Curitiba, 2017).
Recebeu o Prêmio Açorianos de Artes Visuais- destaque artista pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre (2021) e esteve entre os premiados no 67º Salão Paranaense de Arte Contemporânea pelo MAC-PR (2022), no Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea (2018) e no 19º Edital de Incentivo à Produção Chico Lisboa- MARGS (2016).
Seus trabalhos integram o acervo do MAC-PR, do MAC-RS, da Fundação Vera Chaves Barcellos, e, em breve, do Museu das Memórias (in)possíveis.
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Artista visual e pesquisadora, Cavalinho trabalha na dobradiça entre memória pessoal e memória histórica. Entre seus últimos trabalhos destaca-se Folha de Papel (2022) que iniciou numa viagem para oeste do Paraná, junto a Kevin Nicolai e Daniela Prates, seguindo o itinerário de um grupo de desaparecidos políticos. Em outros momentos a memória alinha-se a objetos, práticas e à oralidade do interior, p.e. na instalação em Cama com dossel (2017). Neste trabalho a artista veste uma cama com um lençol costurado pela avó, cujas fronhas serviram enquanto urnas para sepultar a família. Sobre o dossel deposita centenas de quilos de terra vermelha, recolhida em Cruz Alta (RS).
Sua produção orienta-se por narrativas e inclui deslocamentos, seja a viagem a Foz do Iguaçu, ao norte do RS ou as caminhadas dos Epigramas, de onde Cavalinho retorna com alguns índices que compõe os trabalhos.