formação acadêmica em artes visuais eu tenho, mas não creio que seja isso que faça de mim um artista, ou exponha objetos como um. eu poderia dizer que entrei no universo produtivo da arte por acaso, quando desisti da engenharia elétrica, enquanto frequentava uma disciplina de arte (a universidade federal do rio grande do sul me proporcionou isso, e foi bom aproveitar), e após fazer cursos técnicos de fotografia analógica no senac/rs. em 2004, ano em que ingressei no curso de artes visuais da ufrgs (me formei em 2008), ainda havia a divisão em técnicas e a obrigação de escolher uma que seria a sua habilitação. escolhi fotografia. óbvio, não? afinal, eu estava interessado em foto e ainda tinha a possibilidade de me habilitar, em foto, num curso superior. (ironia). enfim, me graduei. meu projeto de graduação recebeu o título "passatempos ocasionais". a orientação foi da profª. dra. mônica zielinsky. não tive interesse, ainda, de prosseguir na academia. deixei as pós- de lado. cursei alguns cursos livres com jailton moreira. eram encontros semanais em grupo para debater sobre arte e quaisquer vínculos que se estabeleçam com o universo artístico. desde o começo da faculdade, incentivado por professores, busquei maneiras de expor meus trabalhos, principalmente através de salões de arte. em seguida busquei espaços públicos para expor mediante edital, tarefa que parecia exigir mais energia que a direcionada à minha arte. em 2009, por ocasião do concurso de artes plásticas do goethe-institut porto alegre, conheci o gallo, dono da galeria gestual, lugar onde tenho feito minhas exposições individuais desde então. grato. fonte: https://www.fanzelau.com/artista-visual-nas-neuras-vagas