Revelação dentre a geração de artistas plásticos da década de 1990, a paulistana Cristina Rogozinski detém seu olhar para os objetos do cotidiano e é reconhecida por ressignificá-los em suas obras tanto na forma como em seu conteúdo. Foi aluna de Jac Leirner, Claudia Mubarac e Nelson Leirner na faculdade de Artes Plásticas (FAAP) e estreou primeiro em Londres, em 1990 com outros artistas brasileiros no Brazilian Art Exhibition, na Bloomsbury Gallery, depois no Brasil em 1991 na exposição Jovens na Pinacoteca com seus pares de geração sob coordenação dos renomados Leda Catunda, Nuno Ramos, Paulo Pasta e Sérgio Romagnolo. No ano seguinte acontece sua primeira exposição individual, na Galeria da Aliança Francesa, em São Paulo.
Neste início, sua produção é tridimensional e reproduz o universo doméstico e intercambia materiais. No decorrer da segunda metade da década de 1990 seus trabalhos tornam-se mais sintéticos e de caráter mais gráfico com certa economia formal delineando o contorno dos objetos até transitar pelas séries dos objetos em relevo e depois para as gravuras. Neste período trabalhou em parcerias com Elisa Bracher e Paulo Humberto, sendo a mais constante e profícua com a paulistana Flávia Ribeiro. Foi com ela que a experiência com gravura ganhou outras dimensões sob o suporte da xilogravura.
Fonte: https://cristinarogozinski.com.br/sobre/