-
Trindade
- Voltar
Miniatura
Compartilhe
Número de registro
MAC1280
Título
Trindade
Autoria
Ano
2008
Denominação
Material/Técnica
Suporte/Mídia
Dimensões
120 x 100 cm
Texto para etiqueta
FERNANDO LINDOTE
(Santana do Livramento, RS,Brasil, 1960)
Trindade, 2008
Acrílica sobre tela, 120 x 100 cm
Doação artista
Aquisição
Doação artista, 2012
Créditos da fotografia
Condições de reprodução
O uso de imagens e documentos é permitido para trabalhos escolares e universitários com caráter de pesquisa e sem fins lucrativos. Junto à reprodução, deve sempre constar obrigatoriamente o crédito à fonte original (quando houver) junto ao crédito: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. Os direitos autorais são de propriedade de seus respectivos detentores de direitos, conforme a Lei de Direitos Autorais (LDA – Lei no 9.610/1998). O MACRS não detém a propriedade de direitos autorais e não se responsabiliza por utilizações indevidas praticadas por terceiros.
Exposições e prêmios
Exposição: Matéria Difusa - Um olhar sobre a coleção MACRS. Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG), Pelotas, RS, 2022.
Histórico de publicações
BULHÕES, Maria; PELLIN, Vera; VENZON, André [org]. Catálogo acervo do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. 1. ed. Digrapho Produções Culturais, Porto Alegre, 2021. p.205. Catálogo de Acervo. Disponível em: https://acervomacrs.wpcomstaging.com/catalogo/. Acesso em 03 de junho de 2022.
Mídias relacionadas
Só para relembrar alguns aspectos do meu método ou modo de fazer meus trabalhos: não tenho interesse numa produção de arte que esteja totalmente atrelada a qualquer conceito à priori – muito menos em ilustrações de qualquer conceito – eu começo meus trabalhos com alguns interesses, algumas noções - que podem vir de diferentes campos – e a partir daí vou desenvolvendo (seja qual for a modalidade. Foi assim nos meus mais de 20 anos só fazendo instalações).
Foi assim com esse trabalho também: Por um lado, estava muito interessado na noção católica da trindade; das 3 figuras em uma e ao mesmo tempo com individualidade. E pensava na figura do pai, como uma figura que tendia a ficar oculta, menos evidente e talvez por isso, mais potente: uma eminência parda. Por outro lado, pensava nas representações do coelho como símbolo da primavera, do renascimento, da sexualidade e reprodução. Até onde lembro comecei daí o trabalho. A escolha da cor foi quase autodeterminada pelo trabalho, pois o vermelho denota tantos aspectos simbólicos: sangue (a vida que pulsa, invisível; o sangue visível, derramado no perigo da morte. Mas também o vermelho que envolve a criança no nascimento; o vermelho do poder feminino da menstruação; o vermelho político das causas sociais; e por aí vai...). O branco com alguma transparência trazia o fantasmático, assim como o sêmen. Pelo que lembro, fiz diversos trabalhos com 3 elementos nessa época. E fiz alguns trabalhos onde pelo menos uma parte da imagem se esvanecia, senão toda. Então, essa trindade faz parte desse conjunto de interesses desse período". (LINDOTE, 2022, doc.eletr).