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Sem título
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Miniatura

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Número de registro
MAC1828
Título
Sem título
Autoria
Ano
1991
Denominação
Dimensões
10 x 50 x 215 cm
Texto para etiqueta
DANIEL ACOSTA
(Rio Grande, RS, Brasil, 1965)
Sem título, 1991
Madeira compensada e cimento, 10 x 50 x 215 cm
Doação artista
Aquisição
doação artista, 1992
Condições de reprodução
O uso de imagens e documentos é permitido para trabalhos escolares e universitários com caráter de pesquisa e sem fins lucrativos. Junto à reprodução, deve sempre constar obrigatoriamente o crédito à fonte original (quando houver) junto ao crédito: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. Os direitos autorais são de propriedade de seus respectivos detentores de direitos, conforme a Lei de Direitos Autorais (LDA – Lei no 9.610/1998). O MACRS não detém a propriedade de direitos autorais e não se responsabiliza por utilizações indevidas praticadas por terceiros.
Exposições e prêmios
Exposição: Exposição Inaugural - Núcleo de Acervo. Galeria Sotero Cosme, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), 6 º andar, Casa de Cultura Mário Quintana. Porto Alegre, RS, 1992.
|Exposição: MAC, Mostra itinerante. Galeria Sotero Cosme, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), 6° andar, Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre, RS, 1999.
|Exposição: MAC, Mostra itinerante. Centro Cultural Dr. Pedro Marini, Uruguaiana, 2000.
|Exposição: MAC, Mostra itinerante. Pinacoteca da Feevale, Novo Hamburgo, 2000.
|Exposição: O Triunfo do Contemporâneo. Santander Cultural, Porto Alegre, RS, 2012.
|Exposição: Matéria Difusa - Um olhar sobre a coleção MACRS. Galeria Espaço Incomum, Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Rio Grande, RS, 2022.
Histórico de publicações
FIDELIS, Gaudêncio [org]. Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1992, p. 16. Catálogo Geral de exposições.
|GOMES, Paulo; KNAAK, Bianca [org]. Mostra itinerante do MAC. Secretaria de Estado da Cultura, Instituto Estadual de Artes Visuais, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1999, p. 11. Catálogo de exposição.
|FIDELIS, Gaudêncio [org]. O triunfo do contemporâneo: 20 anos do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. 1 ed., imago escritório de arte, Porto Alegre, 2012, p. 34. Catálogo de exposição.
|BULHÕES, Maria; PELLIN, Vera; VENZON, André [org]. Catálogo acervo do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. 1. ed. Digrapho Produções Culturais, Porto Alegre, 2021. p.81. Catálogo de Acervo. Disponível em: https://acervomacrs.wpcomstaging.com/catalogo/. Acesso em 03 de junho de 2022.
|ALBERNAZ ACOSTA, Daniel. Daniel Albernaz Acosta. Editora da Universidade de São Paulo, Artistas da USP, São Paulo, 1997, 117 páginas. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=e7zrWfgYN4wC&oi=fnd&pg=PA9&dq=daniel+acosta+esculturas&ots=H7PTXehXlV&sig=ygX-B4DInIufN8bzYlBF6CLGeY0#v=onepage&q=daniel%20acosta%20esculturas&f=false , Acesso em 04 de agosto de 2022.
Mídias relacionadas
"Como conseqüência de uma lógica de ocupação do espaço tridimensional, voltada para a idéia-projeto que nega o gesto expressivo, mas que aceita o acaso durante a execução e a expressividade matérica, as esculturas de Daniel Acosta impõem uma rigorosa ordenação do espaço no qual se inserem. Esse rigor presente também na execução demonstra uma vontade de inserção dos trabalhos, num espaço pleno de significações, a partir de idéias específicas e um manejo construtivo da matéria. Em suas mãos essa matéria obedece a uma rigorosa delimitação do espaço a que se propõem, seja na sobreposição das lâminas de compensado resinado a construírem o maciço ou na solidificação delimitada do gesso e do cimento. Anteriormente essas lâminas tinham seu maior poder de atração no recorte: erigiam verticalidades condutoras do olhar em relação a algum contraponto maciço. Agora, o espaço é todo massa, que, sobreposta ou solidificada, pesa e passionaliza-se ao solo. Algumas das questões mais importantes, centralizadas nessas figuras de caráter hierático, estão relacionadas a uma intenção, às vezes mais, às vezes menos nítida, da construção de significados ligados às idéias de emblema e alegoria. Um certo existir como condição emblemática: insígnia representativa de conceitos e atributos, que se propõem como o avesso do que seria a iconografia religiosa e a leitura que normalmente se tem dos seus atributos. Dessa iconografia desprendem-se as formas mais universalmente conhecidas, presentes nas esculturas, zona periférica que prepara e sustém a parte central da simetria, rigorosa organização, como elevação desse centro, como condição cósmica de ascensão. ( Cassiano, L. Daniel Acosta. In: ARTE gaúcha contemporânea. Porto Alegre: Casa de Cultura Mário Quintana, 1991. p.32). Disponível em: https://www.escritoriodearte.com/artista/daniel-acosta , Acesso em 04 de agosto de 2022.
" Os trabalhos da primeira fase de Daniel Acosta sem dúvida seriam outros se ele não estivesse impregnado pela situação arquitetônica/urbanística de Pelotas, interior do Rio Grande do Sul. (...) Os trabalhos de Acosta até 1992, 1993 - realizados preferencialmente em lâmina compensada púrpura - eram a intersecção poética entre o tapume e o ornamento arquitetônico, entre o visível e o oculto. Preenchiam a dor do vazio de uma destruição em contínuo devir. Em São Paulo, a partir de 1994, o trabalho de Acosta passa por uma transformação substancial. O impacto da caótica metrópole dentro da poética do artista ajudou a aprofundá-la, tornando-a ainda mais madura. Dentre as diversas transformações, em primeiro lugar chama a atenção a mudança dos materiais: se antes Acosta trabalhava preferencialmente com a madeira laminada compensada púrpura, nos novos trabalhos prevalecem o gesso e a fórmica. Do caráter quente da madeira púrpura, o artista se defronta então com a frieza quebradiça do gesso branco e com a impessoalidade da fórmica (metáfora de seus sentimentos em relação ao novo espaço urbano que tenta abarcar?). " (CHIARELLI, Tadeu. Daniel Acosta e o realismo pânico. In: ACOSTA, Daniel. Daniel Acosta. São Paulo: Casa Triângulo, 1995. n. p.). Disponível em: https://www.escritoriodearte.com/artista/daniel-acosta , Acesso em 04 de agosto de 2022.