-
Poema
- Voltar
Miniatura

Compartilhe
Número de registro
MAC1910
Título
Poema
Autoria
Ano
1979
Denominação
Dimensões
4:3
Duração (minutos)
2'15''
Tamanho do arquivo (MB)
732 MB
Local de produção
América do Sul > Brasil > Pernambuco > Recife
Texto para etiqueta
PAULO BRUSCKY
(Recife, PE, 1949)
Poema, 1979
Vídeo SD, 4:3, cor, som, 2’15”
Aquisição por compra e doação AAMACRS / Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2010, Funarte
Aquisição
Aquisição por compra e doação AAMACRS / Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 2010, Funarte
Créditos da fotografia
Condições de reprodução
O uso de imagens e documentos é permitido para trabalhos escolares e universitários com caráter de pesquisa e sem fins lucrativos. Junto à reprodução, deve sempre constar obrigatoriamente o crédito à fonte original (quando houver) junto ao crédito: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. Os direitos autorais são de propriedade de seus respectivos detentores de direitos, conforme a Lei de Direitos Autorais (LDA – Lei no 9.610/1998). O MACRS não detém a propriedade de direitos autorais e não se responsabiliza por utilizações indevidas praticadas por terceiros.
Comentários/Dados históricos
A videoarte é datada de 1979, de autoria do artista Paulo Bruscky (Recife/PE, 1949), intitulada "Poema". A obra está ligada ao fim da década de 1970, onde em sintonia com a primeira geração de videoartistas do Brasil, Bruscky começou a realizar obras audiovisuais em Pernambuco utilizando Super-8. A escolha do suporte foi determinada tão somente por uma maior facilidade de acesso ao super 8 no Recife. O vídeo “Poema” apresenta a palavra como imagem, recorrendo como suporte as pontas brancas das películas, com o nome da marca “Kodak” passando, durante os dois minutos e quinze segundos do vídeo. A obra foi doada ao Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), por meio da Associação de Amigos do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (AAMACRS), após a associação adquirir as obras através do projeto “MAC-21”, que teve curadoria de Paulo Gomes, na seleção dos artistas e obras.O projeto “MAC 21” recebeu o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça, em 2010, e foi executado entre 2011-2012. Prêmio este, que teve como objetivo a aquisição de obras destinadas ao preenchimento de lacunas pontuais em acervos de instituições museológicas, públicas e privadas. A obra foi apresentada ao público, como acervo do museu, na exposição "MAC 21 - Um Museu do Novo Século", entre 16 de dezembro de 2014 a 08 de março de 2015, com curadoria de Paulo Gomes, sendo ela considerada uma das mais importantes exposições da história do museu.
Exposições e prêmios
- Exposição: MAC 21 - Um Museu do Novo Século. Galeria Xico Stockinger, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), 6° andar, Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre, RS, 2014-2015.
|- Exposição: Matéria Difusa - Um olhar sobre a coleção MACRS, Recorte Língua Viva. Galeria Edmundo Rodrigues, Complexo Palacete Pedro Osório, Bagé, RS, 2022.
Histórico de publicações
BULHÕES, Maria; PELLIN, Vera; VENZON, André [org]. Catálogo acervo do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. 1. ed. Digrapho Produções Culturais, Porto Alegre, 2021. p.216. Catálogo de Acervo. Disponível em: https://acervomacrs.wpcomstaging.com/catalogo/. Acesso em 03 de junho de 2022.
|SANTOS, Priscila. Redescobrindo Paulo Bruscky - Os três caminhos de sua produção audiovisual. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, XXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – UnB. Brasília, 2006, p. 09. Disponível em: http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/153736497810647252051552693415145687634.pdf , Acesso em 27 de junho de 2022.
|BRUSCKY, Paulo. Cinema de Inversão/Invenção. In Made in Brasil: três décadas do vídeo brasileiro. Arlindo Machado (org.). São Paulo: Itaú Cultural, 2003.
|BUCCINI, Marcos; CARREIRO, Rodrigo. Origens do cinema de animação em Pernambuco. Revista do Programa de Pós -graduação em Comunicação Universidade Federal de Juiz de Fora / UFJF. Minas Gerais, 2016, p. 11-12. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/21217/11538 , Acesso em 27 de junho de 2022.
|GOMES, Paulo. O Projeto MAC-21: Compartilhando uma experiência de exceção. Porto Alegre/Brasil, 2021. p. 08. Disponível em: http://academiademedicinars.com.br/wp-content/uploads/2021/08/2.3.-Museu-de-Arte-Contempor%C3%A2nea-do-Rio-Grande-do-Sul-MACRS-1.pdf . Acesso em 09 de maio de 2022.
Mídias relacionadas
"O filme é a ponta e a ponta é filme. Dando continuidade ao projeto do "Cinema de Invenção/Inversão", o artista recolheu durante mais de um ano pontas brancas (que vinham antes de começar a parte projetável) dos filmes super 8, realizou intervenções, transformou-as em filme e velou trechos para se tornarem as pontas." Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=T1eo0DXOdcc. Acesso em 27 de junho de 2022.
|"Já em sua obra Poema (1979), o autor utiliza a palavra como imagem, e para isso recorre ao que lhe mais chamou a atenção ao ver, pela primeira vez, uma exibição em super 8: as pontas da película. Bruscky ficou impressionado com as pontas brancas com o nome da marca “Kodak” passando. Para ele, parecia uma estrada. Quando houve a oportunidade de utilizar a filmadora, uma de suas primeiras experiências foi justamente usar esse material, a princípio não-utilizável, para realizar o seu poema visual. Nesse trabalho, o artista trabalha a sua “imagem-lembrança” na constituição de uma obra literalmente poética, na qual explora, ao extremo, a sua subjetividade." (SANTOS, 2006, p.09). Disponível em: http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/153736497810647252051552693415145687634.pdf , Acesso em 27 de junho de 2022.
|“A produção audiovisual de Paulo Bruscky reúne cerca de 30 filmes, em categorias chamadas por ele de ‘filmes de artista’, ‘videoarte’ e ‘xerofilmes’, realizados entre 1979 a 2005. Os formatos usados pelo artista foram Super - 8 e vídeo (U-matic e VHS), sendo o Super-8 o mais usado.Destes, talvez os xerofilmes sejam as obras mais relevantes. Estes filmes surgem como uma evolução da arte xerox, que o artista já vinha explorando. O resultado é um formato original, que repercutiu de forma bastante positiva no mundo das artes plásticas e do cinema experimental, sendo exibido tanto em festivais de cinema como em galerias e exposições de arte no Brasil e exterior (SANTOS, 2006). Os xerofilmes são produzidos com base em sequências de imagens de diversos materiais obtidas por meio de experiências feitas no visor da máquina xerográfica” (BRUSCKY, 2003, p. 83). Assim, primeiro utilizava - se a máquina xérox para registrar imagens quadro a quadro. Em seguida, as cópias xerográficas eram filmadas quadro a quadro com uma câmera Super-8. No final, o movimento era recomposto de maneira acelerada (24 quadros por segundo), na projeção do filme”. (BUCCINI; CARREIRO, 2016, p. 11). Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/21217/11538 , Acesso em 27 de junho de 2022.
|"O ateliê de Paulo Bruscky (Recife, PE, 1949) é a imagem fiel do seu proprietário: um universo em franco desenvolvimento e evolução através de milhares de documentos, papéis, objetos, quadros, esculturas, caixas de arquivo, pastas, livros, folhetos etc. Assíduo freqüentador de Porto Alegre, do Atelier Livre da Prefeitura as Bienais, Brusky caracteriza-se pela hospitalidade e pela excelência de sua conversa. Explicamos-lhe o projeto e ele prontamente concedeu sua anuência através de um gesto magnânimo, oferecendo-nos a sua obra completa em vídeo e cinema, recém-editada e organizada, para integrar o acervo do MAC". (GOMES, 2021, p.08). Disponível em: http://academiademedicinars.com.br/wp-content/uploads/2021/08/2.3.-Museu-de-Arte-Contempor%C3%A2nea-do-Rio-Grande-do-Sul-MACRS-1.pdf , Acesso em 04 de agosto de 2022.