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Teclas, 2015 - 2020. Disponível em: https://www.joanaburd.com/teclas , Acesso em 03 de junho de 2022.
| “Mas Teclas dialoga com vários tipos de público, afinal, os pedaços de teclados que compõem as obras são velhos conhecidos de todos nós e fazem parte da vida de boa parte da população diariamente. O que Joana propõe é uma ressignificação daquela peça cheia de letras que serve quase como uma extensão dos dedos contemporâneos. Entre os trabalhos expostos está, por exemplo, uma série que reflete sobre as palavras que estão impressas nos próprio teclado (foto). Poder, espaço, controle, retrocesso e fim estão entre as "ações" sugeridas nos botõezinhos e que ganham novo sentido por meio do olhar da artista. – Tento trazer alguma reflexão, alguma memória... é uma questão de dialogar, e quando tu põe palavras na exposição entra escrachadamente na questão do diálogo – diz.Os teclados utilizados como base para as obras de Joana foram adquiridos num depósito de eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, mas a artista também recebeu várias peças de amigos e conhecidos. O destino artístico concedido ao "lixo descartado" também reflete sobre o consumo desenfreado que acomete a sociedade quando o assunto é tecnologia. – São peças que carregam memórias, mas muitas vezes essa obsolescência programada nos faz esquecer – comenta a artista”. (VIEIRA, 2016). Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/cultura-e-lazer/noticia/2016/10/teclas-em-cartaz-em-caxias-expoe-obras-feitas-a-partir-de-teclados-7969512.html , Acesso em 03 de junho de 2022.
| "A literalidade das palavras se dissolve no domínio da língua inglesa, nossas ações ficam encobertas e subentendidas. Acredito que ao realizar o exercício da tradução dos comandos, ou melhor, das teclas, produzo um novo olhar. No trabalho Teclas (2016), desenvolvi cerca de vinte traduções linguísticas entre elas Shift/Mudança, End/Fim, Backspace/Retrocesso, Power/Poder. (...) Na tentativa de sacudir o aparelho da linguagem, coloco esses objetos em uma caixa de vidro com uma moldura vermelha que remete à “Caixa quebra vidro em caso de incêndio". Nas primeiras exibições destes trabalhos incluí na montagem um martelo modelado em biscuit convidando o público a interagir. Houve tentativas de quebrar o vidro e arrancar-lhe as teclas, contudo nenhuma foi bem-sucedida". (BURD, 2018, p.25 - 28). Disponível em: https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/187423/001083222.pdf?sequence=1&isAllowed=y , Acesso em 11 de julho de 2022.