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“Makunaima 01, 2017”, 2022 foi produzida a partir da obra homônima “Makunaima 01”, 2017 é a face de apresentação da mostra e representa o poder de transformação desse ser sagrado.
"Makunaima como disse dispensa uma forma, um gênero, uma gênese. É um estado de energia que se cria e recria em si mesmo como uma bananeira que não precisa de par. São as cobranças mundanas de nossos humanos sentidos que nos exigem uma referência lógica. Eis que Makunaima experimenta uma forma de materialidade, de sonoridade, de sensitividade acessível aos seus descendentes, como uma ideia de gênero, por exemplo. Ele vem então em muitos estados transitórios, passa a aparecer além da oralidade, além do mito. Desce de seu estado supremo flechado por seu orgulho superado; quando enxerga-se além de seu orgulho e depois de todo o seu sofrer essencial. Ele rompe todos os limites, subverte todos os conselhos, deixa beijada a mão do seu avô, o jabuti, e vai ao encontro do pai de todos nós, o universo." (ESBELL, 2018, p.14). Disponível em: https://www.waunet.org/wcaa/archive/downloads/wcaa/dejalu/march_2020/iluminuras.pdf , Acesso em 11 de outubro de 2022. 
"As mil faces de Makunaima”, em cartaz na Galeria Augusto Meyer, localizada na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre (RS). A mostra, idealizada pelo artista Jaider Esbell – falecido em novembro de 2021 –, é desdobramento do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça – 10ª edição. O edital da Fundação Nacional de Artes – Funarte premiou quatro projetos de arte digital com R$ 15 mil cada. O certame está em andamento, na fase de execução de atividades. A exposição foi desenvolvida e finalizada pelos produtores culturais Mishta e Manatit, como um manifesto de afeto e homenagem ao artista da etnia macuxi. Unindo as novas tecnologias às técnicas tradicionais de pintura, o projeto visa difundir a arte indígena contemporânea de Jaider, através de um processo de animação das imagens digitalizadas de suas obras. Foram selecionados cinco trabalhos da exposição “Transmakunaima: o buraco é mais embaixo”, realizada pelo artista em 2018, em que Jaider traz à luz a descaracterização do clássico Makunaima e propõe uma reformulação ao mito brasileiro de Mário de Andrade. As animações derivadas da parceria com Mishta e Manatit serão incorporadas ao acervo do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), que promove a exposição física, com o artifício de projeções, e uma exposição virtual, nas redes sociais. (FUNARTE, 2022, doc.eletr). Disponível em: https://www.dmanapolis.com.br/noticia/33432/contemplado-pela-funarte-projeto-las-mil-faces-de-makunaimar-esta-com-exposicao-em-cartaz-em-porto-alegre-rs- . Acesso em 25 de novembro de 2022.