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Formas geométricas
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Miniatura

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Número de registro
MAC0873
Título
Formas geométricas
Autoria
Ano
1980
Denominação
Material/Técnica
Suporte/Mídia
Dimensões
49 x 59 cm
Edição/estado
12/20
Notas descritivas
Doada por Maria Tomaselli, a obra intitulada “Formas Geométricas” é uma litografia, com dimensões de 49 x 59 cm, do ano de 1980. Na imagem, em um retângulo de cor preta ladeado pela folha branca, encontram-se uma série de formas difusas e indistintas, formando quadrados e retângulos sobrepostos. Alguns têm contornos bem definidos em preto e são de cor branca, com pontos de cor preta em sua superfície. Outros, ao canto esquerdo inferior da imagem, escurecem gradualmente até se tornarem pretos. Abaixo da imagem encontra-se a inscrição “12/20” e a assinatura do artista.
Texto para etiqueta
IBERÊ CAMARGO
Restinga Seca, RS, Brasil, 1914 – Porto Alegre, RS, Brasil, 1994
Formas Geométricas, 1980
Litografia, 49 x 59 cm
Doação Maria Tomaselli
Aquisição
Doação Maria Tomaselli, 2021
Créditos da fotografia
Condições de reprodução
O uso de imagens e documentos é permitido para trabalhos escolares e universitários com caráter de pesquisa e sem fins lucrativos. Junto à reprodução, deve sempre constar obrigatoriamente o crédito à fonte original (quando houver) junto ao crédito: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. Os direitos autorais são de propriedade de seus respectivos detentores de direitos, conforme a Lei de Direitos Autorais (LDA – Lei no 9.610/1998). O MACRS não detém a propriedade de direitos autorais e não se responsabiliza por utilizações indevidas praticadas por terceiros.
Comentários/Dados históricos
"Ao longo dos muitos anos durante os quais Iberê explorará esse tema [do carretel], a materialidade da pintura ganhará cada vez mais importância, fazendo da forma do objeto um elemento cada vez menos decisivo. O próprio título das obras muda, e a palavra 'carretel' é substituída por 'brinquedo', 'figura', 'contraste', 'símbolos' ou, ainda, 'signos'. Desde então, o olho retém primeiramente a presença sensível da cor que praticamente adquire volume, como uma massa resplandecendo da própria matéria, profunda e sensual. É sobre esta matéria, que se torna matéria-prima, que o desenho vem então se superpor. Neste corpo a corpo com a cor, o traço do pincel torna-se cada vez mais visível, atestando a força dinâmica do gesto. Assim, abre-se um capítulo novo na pintura de Iberê que se libera pouco a pouco dos limites dos objetos para dar maior importância ao impulso do próprio gesto de pintar.
Essa evolução para uma pintura por vezes fortemente gestual conduzirá Iberê às fronteiras da abstração através da exploração de formas muito simples como aquela do dado. [...]"
LEENHARDT, Jacques. Iberê Camargo: os meandros da memória. Porto Alegre: Fundação Iberê Camargo, 2010. p. 32.
Conforme depoimento do impressor Nelcindo da Roza, esta gravura era referida por Iberê Camargo como sendo da “série dos Caixotes”.
Disponível em https://artsandculture.google.com/asset/formas-geom%C3%A9tricas-geometric-forms-iber%C3%AA-camargo/swF7BOh-chei9A?hl=pt-br . Acesso 12/09/2024
Impressa por Nelcindo da Roza, Ateliê Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Porto Alegre, 1980
Exposições e prêmios
Exposição - "Palácio Contemporâneo", Palácio do Piratini. (2022)