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Composição de Elementos
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Miniatura

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Número de registro
MAC1883
Título
Composição de Elementos
Autoria
Ano
1987
Denominação
Material/Técnica
Dimensões
81 x 40 x 23 cm
Texto para etiqueta
JADER SIQUEIRA
(Porto Alegre, RS, Brasil, 1928 – Porto Alegre,RS, Brasil, 2007)
Composição de Elementos, 1987
Resina de poliéster com pó de mármore e sucata, 81 x 40 x 23 cm
Doação artista
Aquisição
Doação Artista, 1992
Condições de reprodução
O uso de imagens e documentos é permitido para trabalhos escolares e universitários com caráter de pesquisa e sem fins lucrativos. Junto à reprodução, deve sempre constar obrigatoriamente o crédito à fonte original (quando houver) junto ao crédito: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. Os direitos autorais são de propriedade de seus respectivos detentores de direitos, conforme a Lei de Direitos Autorais (LDA – Lei no 9.610/1998). O MACRS não detém a propriedade de direitos autorais e não se responsabiliza por utilizações indevidas praticadas por terceiros.
Exposições e prêmios
- Exposição: Exposição Inaugural - Núcleo de Acervo. Galeria Sotero Cosme, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), 6 º andar, Casa de Cultura Mário Quintana. Porto Alegre, RS, 1992.
|Exposição: Escultura, Pedra e Metal. Espaço Vasco Prado, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), 6 º andar, Casa de Cultura Mário Quintana. Porto Alegre, RS, 1992.
|Exposição: A Medida do Gesto: Um Panorama do Acervo MACRS. Galeria Sotero Cosme, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), 6 º andar, Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre, RS, 2011- 2012.
|Exposição: A Medida do Gesto: Um Panorama do Acervo MACRS. Da Maya Espaço Cultural, Bagé, RS, 2013.
|Exposição: A Medida do Gesto: Um Panorama do Acervo MACRS. Museu de Arte de Santa Maria, MASM, Santa Maria, RS , 2014.
|Exposição: Matéria Difusa - Um olhar sobre a coleção MACRS. Galeria Espaço Incomum, Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Rio Grande, RS, 2022.
Histórico de publicações
FIDELIS, Gaudêncio [org]. Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1992, p. 16. Catálogo Geral de exposições.
|CARVALHO, Ana [org]. A MEDIDA do gesto: um panorama do acervo do MACRS. Secretaria do Estado da Cultura, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012. 64 páginas. Catálogo de exposição.
|BULHÕES, Maria; PELLIN, Vera; VENZON, André [org]. Catálogo acervo do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. 1. ed. Digrapho Produções Culturais, Porto Alegre, 2021. p.137. Catálogo de Acervo. Disponível em: https://acervomacrs.wpcomstaging.com/catalogo/. Acesso em 03 de junho de 2022.
Mídias relacionadas
"A singularidade do escultor e pintor Jader Osório de Siqueira pode ser medida por sua doação e espiritualidade e mais ainda pelo respeito que seus pares lhe dedicaram. Artesão no melhor sentido, teve sólida formação artística iniciada (e concluída) em Pelotas, sua terra natal, pelas mãos de Aldo Locatelli. Em cinqüenta anos de trabalho, Jader percorreu desde a rigorosa disciplina acadêmica, passando por longos períodos dedicados à cerâmica e à pesquisa com novos materiais. Utilizou em seus trabalhos desde pregos alem de outros inusitados objetos na composição de suas pinturas, assim como uma rigorosa vibração óptica e cromática. Mas a projeção deu-se através de esculturas modulares onde materiais industriais ganharam nova e digna linguagem. Jader Siqueira é um valor que soma – e muito – à arte gaúcha. Seu legado é sua obra e ela merece constante admiração" (ROSA, 1999). Disponível em: https://guion.com.br/arte/jader-de-siqueira/ , Acesso em 22 de agosto de 2022.
|“De certa maneira, a escultura a escultura atual de Jader, ao incluir logicamente todo o seu percurso anterior, abre, agora, um novo caminho e o faz de modo tão afirmativo que se pode esperar realizações inovadoras” (Carlos Scarinci, citação para a mostra “Formas”, 1992). Disponível em: https://acervo.margs.rs.gov.br/wp-content/uploads/tainacan-items/365/155217/RT00561.pdf . Acesso em 03 de fevereiro de 2023.
|"a arte para Jader de Siqueira tem sido uma constante busca”. Formado pela Escola de Belas Artes de Pelotas (1953), onde estudou com Aldo Locatelli, logo procurou libertar-se dos convencionalismos acadêmicos, através de um tipo de expressão que valorizasse a sensibilidade. Foi assim que encontrou na cerâmica, que estudou com Luiza Prado e Pierre Prouvot, um primeiro caminho para manifestar sua comovida solidariedade à gente humilde e cotidiana, num pronunciamento ao mesmo tempo social e lírico. Mas também esse expressionismo seria, em seguida, abandonado pela busca de uma autenticidade mais essencial. Nesse sentido, o encontro com Iberê Camargo, num curso dado no Museu de Arte do RGS, em 1965, marcou seu abandono da figura pela abstração. Ao contrário de Iberê, no entanto, Jader optou por uma expressão organizacional e não por uma lírica individual e dramática. Uma pesquisa sistemática de técnicas e materiais permitiu-lhe a produção de painéis mistos de cerâmica, tinta plástica, areia, cola, objetos, etc, em que as variações de superfície, texturas, volumes, cores e formas eram dominadas por uma forte vocação de harmonia. Interessante notar a aparência de mecanismos destes painéis, porque esclarece o passo seguinte: Jader pintando formas decorativas rigorosas, utilizando pregos e lâminas circulares de serra. Embora algumas dessas pinturas possam dar a impressão de emblemas totêmicos, predomina nelas a preocupação com a estrutura geométrica, com uma organização ao mesmo tempo inteligente e sensível que, ao disciplinar a emoção, canaliza-a numa visão outra, mais cósmica, talvez mística. A série ‘Disco Solar’ como que encerra um período de buscas, definindo um geometrismo básico capaz de simbolizar uma ordem universal, em que a luz é caminho e comunicação de centros circulares irradiantes de cores vibrantes e de novas harmonias. Se, a seguir, Jader retomou a cerâmica, produzindo formas equilibradas no espaço, não deixou a pintura, que se foi despojando até alcançar uma feição de formas seriais, também desdobrando-se fluentemente no espaço, organizações geométricas constituídas por graus de luminosidade monocromática que restabelecem a continuidade de um tom do branco à sombra. Pode-se dizer que nestas pinturas a luz ganha forma corpórea e movimento, definindo um espaço. E o que é mais, confirmam uma constante várias vezes identificada pela crítica: a da vocação escultórica de toda a obra de Jader Siqueira que, mais do que ceramista, já nos seus primeiros tempos pesquisava volumes e formas espaciais. Mesmo na pintura, como se viu, suas formas buscam definições de volumes que são como corpos de luz, o que sem deixar de ser pintura, indica também a escultura. Pois esta, no início da década de 80, passou para o centro de interesse mais imediato do artista, que aproveitando materiais e pigmentos atuais procura realizar novas harmonias formais em três dimensões plenas. Novamente ele associa forma, cor e volume, mas são, geralmente, os módulos repetidos que dão o caráter variável de cada peça, definindo-as como surpreendentes presenças espaciais, cuja lei de geração deve o espectador realizar através do prazer da descoberta. De certa maneira, a escultura de Jader, ao concluir logicamente todo o seu percurso anterior, abre um novo caminho e o faz de modo tão afirmativo que se pode esperar realizações inovadoras". (Scarinci, sem data). Disponível em: https://guion.com.br/arte/jader-de-siqueira/ , Acesso em 22 de agosto de 2022.