O uso de imagens e documentos é permitido para trabalhos escolares e universitários com caráter de pesquisa e sem fins lucrativos. Junto à reprodução, deve sempre constar obrigatoriamente o crédito à fonte original (quando houver) junto ao crédito: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. Os direitos autorais são de propriedade de seus respectivos detentores de direitos, conforme a Lei de Direitos Autorais (LDA – Lei no 9.610/1998). O MACRS não detém a propriedade de direitos autorais e não se responsabiliza por utilizações indevidas praticadas por terceiros.
Textos críticos
Texto Crítico
Em um primeiro momento, o trabalho de Iole de Freitas (Belo Horizonte/MG, 1945) pode transparecer leveza, mas existem técnicas construtivas rigorosas que passam diretamente pela concessão entre artista e obra. Não suportando solda e parafusos, abrindo mão de artifícios de sustentação, o gesto imprime no trabalho cada decisão tomada no processo, mas é um erro achar que tais escolhas são espontâneas e despretensiosas. “Colunas”, de 1994, pertence ao acervo do MACRS e segundo a própria artista, seus trabalhos se comportam melhor em exposições permanentes, uma vez que do ponto de vista museológico o transporte, montagens e eventuais manutenções podem imprimir novos gestos na obra.
A participação de Iole de Freitas no Ciclo Arte Brasileira Contemporânea em 1994 se dá com a exposição “Teto do Chão”. Realizada com ardósia, ferro, cobre e latão, a instalação ocupou o painel da Galeria Xico Stockinger, projetando-se para frente por mais de três metros. Neste caso, a obra apresenta uma estrutura onde o peso é jogado de cima para baixo, de modo à própria força gravitacional acomodar, modelar e dar acabamento a obra de arte.
