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AEIOU
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Miniatura

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Número de registro
MAC1430
Título
AEIOU
Autoria
Data
1987-2007
Denominação
Dimensões
3:4
Duração (minutos)
10'50''
Tamanho do arquivo (MB)
627 MB
Texto para etiqueta
SHIRLEY PAES LEME
(Cachoeira Dourada, GO, 1955)
A E I O U, 1987-2007
Vídeo SD, 3:2, cor, 10’50”
Doação artista
Aquisição
Doação artista
Créditos da fotografia
Condições de reprodução
O uso de imagens e documentos é permitido para trabalhos escolares e universitários com caráter de pesquisa e sem fins lucrativos. Junto à reprodução, deve sempre constar obrigatoriamente o crédito à fonte original (quando houver) junto ao crédito: Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. Os direitos autorais são de propriedade de seus respectivos detentores de direitos, conforme a Lei de Direitos Autorais (LDA – Lei no 9.610/1998). O MACRS não detém a propriedade de direitos autorais e não se responsabiliza por utilizações indevidas praticadas por terceiros.
Comentários/Dados históricos
A videoperformance é datada de 1987-2007, de autoria da artista Shirley Paes Leme (Cachoeira Dourada GO/MG 1955), intitulada "A-E-I-O-U". o vídeo apresenta, segundo a artista, a mão de uma criança de nove anos guia as mãos de vários adultos, estas últimas endurecidas pela árdua labuta diária da capina dos campos plantados. Juntas elas vão escrevendo sobre o papel das vogais, as primeiras letras no ensino da escrita. A inversão nos papéis tradicionais reservados a velhos e jovens expõe dificuldades sociais e sofrimentos pessoais existentes em nossa sociedade. A obra foi doada pela artista ao Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS).
Exposições e prêmios
Exposição: Fazer e Desfazer a Paisagem. Casa de Cultura da UFJF, Minas Gerais, 2012.
|Exposição: Fazer e Desfazer a Paisagem. Pinacoteca da Feevale, Novo Hamburgo, 2012.
|Exposição: Fazer e Desfazer a Paisagem. Museu de Arte de Ribeirão Preto (MARP), São Paulo, 2012.
|Exposição: Fazer e Desfazer a Paisagem. Galeria Xico Stockinger, Sotero Cosme, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul(MACRS), 6º andar, Casa de Cultura Mário Quintana (CCMQ), Porto Alegre, 2013.
|Exposição: Matéria Difusa - Um olhar sobre a coleção MACRS, Recorte Língua Viva. Galeria Edmundo Rodrigues, Complexo Palacete Pedro Osório, Bagé, RS, 2022.
Histórico de publicações
BULHÕES, Maria; PELLIN, Vera; VENZON, André [org]. Catálogo acervo do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul. 1. ed. Digrapho Produções Culturais, Porto Alegre, 2021. p.241. Catálogo de Acervo. Disponível em: https://acervomacrs.wpcomstaging.com/catalogo/. Acesso em 03 de junho de 2022.
KEY, Sandra [org]. Fazer e Desfazer a Paisagem. UFRGS, Instituto de Artes, PPGAV, Porto Alegre, 2012, p. 49-50. Catálogo de Exposição. Disponível em: https://www.sandra-rey.com/_files/ugd/b21dee_34961851e86e4329889560bce91306f4.pdf , Acesso em 17 de junho de 2022.
Mídias relacionadas
A-E-I-O-U. Ano: 1987/2000. Tempo: 10:50 min. Cor/Som. Museu Universitário de Arte, Uberlândia, Brasil. Disponível em: https://www.shirleypaesleme.com/video-la-vou-eu , Acesso em 13 de junho de 2022.
|"O objetivo da pesquisa que venho desenvolvendo nos últimos 30 anos é criar projetos artísticos através da atitude estética que enfatiza conceitos de espaço e lugar baseados na experiência, da arquitetura e heterotopias. Levo em conta o estudo sobre o conceito de heterotopias criado por Michael Foucault. Nesses projetos desenvolvo atitudes estéticas que resignificam os materiais, construindo instalações, intervenções, apropriações, desenhos, fotografias, vídeos, videoinstalações, arquivamento e documentação do processo, além de promoções de ações sócio-políticos e culturais fora e dentro de instituições artísticas. Lamber o chão é uma videoperformance realizada após os anos da ditadura militar no Brasil. O trabalho se mostra impregnado desse momento histórico e faz uma espécie de atestado da experiência vivida pela artista durante aquele período. Não há som associado às imagens, que mostram uma língua que não fala mas trabalha varrendo uma superfície coberta de terra, em uma prática simbólica de construção e de devoração da linguagem. A sequência leva à deglutição de toda a terra, num processo de auto-superação, que foi exigido durante o período da ditadura militar, e que continua a ser necessário sempre em todos os novos caminhos. Também no vídeo AEIOU a superação é explícita. A mão de uma criança de nove anos guia as mãos de vários adultos, estas últimas endurecidas pela árdua labuta diária da capina dos campos plantados. Juntas elas vão escrevendo sobre o papel as vogais, as primeiras letras no ensino da escrita. A inversão nos papéis tradicionais reservados a velhos e jovens expõe dificuldades sociais e sofrimentos pessoais existentes em nossa sociedade. A repetição é expansão e redução ao mesmo tempo. A repetição não é algo que afeta a realidade, mas estabelece uma outra relação com ela".(LEME, 2012, p. 49-50). Disponível em: https://www.sandra-rey.com/_files/ugd/b21dee_34961851e86e4329889560bce91306f4.pdf , Acesso em 17 de junho de 2022.